Blondie divulga faixa com participação de Johnny Marr

O lendário Blondie lança o álbum Pollinator no dia 5 de maio. O disco reúne algumas participações interessantes como Sia, Charli XCX, o guitarrista Nick Valensi (Strokes) e Dev Hynes, mas é na presença de Johnny Marr (Smiths), na canção “My Monster”, que o significado pós-punk/new wave é reforçado na linguagem.

Pollinator funciona como rearticulação da memória musical do próprio Blondie, uma vez que outras faixas divulgadas do trabalho resgatam o clima de obras clássicas como Parallel Lines (1978). Por esse motivo, contar com os acordes de Marr é reafirmar a ideia de que o Blondie dos tempos de CBGB não está confinado ao passado ou nos suportes de áudio. Não à toa, na turnê que irá passar pelo Reino Unido o grupo de Debbie Harry se apresenta no Roundhouse – casa de shows que já recebeu Patti Smith e Clash.

Pollinator mantém também diálogo estético com a música recente, ao contar com a guitarra de Nick Valensi, por exemplo. O grupo de Valensi, aliás, foi diretamente influenciado pelo Blondie, sobretudo no ótimo Is This It (2001). Esse aspecto joga com significações temporais e demonstra que a banda norte-americana não está preocupada com cristalizações, mas disposta a reaproveitar textos do passado e da música contemporânea.

Smiths no Twitter: entre estratégias de majors e novas configurações

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O grupo The Smiths encerrou oficialmente suas atividades em 1987, período em que artistas dependiam das grandes gravadoras para ter razoável circulação no cenário musical. Mas os tempos mudaram, hoje existem meios alternativos de criação e divulgação, em especial no ambiente da web. Entretanto, a curiosa conta do grupo criada no Twitter nesta semana, pela gravadora Warner, levanta algumas questões interessantes sobre majors, comunicação e consumo.

Mesmo com o Smiths aposentado, a Warner decidiu criar uma conta para o grupo inglês no Twitter, ou seja, diferente da administração voluntária de um fã da banda, que é prática bastante comum, o fato de haver uma major (grande gravadora) por trás de tal projeto gera algumas hipóteses a serem discutidas.

Com a rede social, a gravadora consegue lançar materiais inéditos e sobras de sessões de estúdio, que ainda permanecem adormecidas no anonimato. Outra possibilidade é potencializar o lançamento de tais produtos na euforia de boatos sobre um possível retorno de Morrissey, Johnny Marr e companhia – o que é improvável, mas capaz de estimular o consumo.

A recente instabilidade das majors, em razão da diversidade de opções e acessos a produções musicais, obriga a indústria fonográfica a se reconfigurar. Embora fique evidente que novidades sobre o grupo serão divulgadas em breve, nota-se a tentativa da Warner de manter sua influência sobre o que será consumido. Isso não significa que a empresa terá sucesso, tampouco é possível decretar o fim das grandes gravadoras.

Esses movimentos de adaptação talvez representem um terceiro estágio, em que configurações de majors e meios alternativos se mesclam para resultar em um “outro” modo de produção e divulgação – e a partir dessa ideia podem surgir outros e assim por diante.

Johnny Marr: o músico que tem algo a dizer

Ao ler a entrevista concedida pelo guitarrista Johnny Marr à Folha, refleti sobre como a atitude de músicos como ele, que se posicionam em relação a questões políticas, é importante. Em poucos segundos é possível citar uma relação de artistas que fazem (ou fizeram) jus ao posto de mediadores (formadores de opinião): Bob Marley, Joe Strummer, Pussy Riot, entre muitos outros. E como disse Marr ao jornal paulistano, se o músico não se posicionar, quem vai? Certeiro.

Em tempos de distopia, com a qual quem ganha é quem sempre ganhou – alô setor financeiro! – é importante que artistas estimulem o engajamento coletivo. Há poucos meses a cantora Pitty deu uma belíssima resposta aos machistas que se divertem fazendo troça nas redes sociais, por exemplo. São pequenas frases, posicionamentos, que dão uma enorme força para que injustiças sejam combatidas, e a arte tem essa missão de questionar o status quo – sobretudo quando setores da imprensa estão engessados nas mãos das corporações.

Por esse motivo, quando Johnny Marr diz que esse é também um dos papéis do músico, além da música em si, obviamente, está provocando outros artistas a fazerem o mesmo. E todos nós (a sociedade de maneira geral) ganhamos com isso. No período eleitoral britânico, o atual primeiro-ministro (o mesmo que está segregando imigrantes) usou músicas dos Smiths durante sua campanha eleitoral. Marr simplesmente pediu a ele que parasse imediatamente de dizer que era fã de seu ex-grupo. Apenas.

Show em Sampa

No próximo domingo Johnny Marr vem outra vez a São Paulo, desta vez para tocar no Festival Cultura Inglesa – que nesta edição (informações aqui) se une à programação da Virada Cultural. Na bagagem, o guitarrista traz seu rico legado com os Smiths e dois ótimos discos solo: The Messenger (2013) e Playland (2014). Marr divulgou nesta semana o clipe da faixa “Candidate” (vídeo abaixo), canção que integra o álbum Playland. A música também fará parte do single que o guitarrista lança no próximo dia 29 de junho. O músico, aliás, anunciou recentemente que já trabalha em seu próximo disco – que inclusive deve chegar às lojas ainda neste ano.

Aos 17 anos, Marr já era guitarrista dos Smiths. Hoje, com 51, parece viver seu melhor momento como músico – fez um show incrível em 2014, no Lollapalooza. É engraçado, mas sempre que leio uma entrevista com Johnny Marr lembro de uma das primeiras vezes que li sobre ele. Não recordo qual era o veículo, apenas de uma das perguntas por ele respondidas, sobre melhores guitarristas ou algo assim. Marr colocou em sua lista James Williamson, que integrou a formação dos Stooges responsável pelo o álbum Raw Power (1973).

Resumo musical

O Blur e a inédita “There Are Too Many of Us”

O ícone britpop Blur lança no próximo dia 27 de abril o álbum The Magic Whip – após 12 anos, sim, faz um tempão. Nesta semana a banda liderada pelo criativo Damon Albarn divulgou o vídeo do segundo single do próximo trabalho do grupo, a canção “There Are Too Many of Us” – a primeira faixa divulgada do novo trabalho foi “Go Out”. O clipe é simples, mostra o Blur em um ambiente de estúdio, mas a canção é bem boa.

Johnny tocando Depeche Mode. Agora tem clipe

Este blog divulgou a incrível versão feita pelo competente Johnny Marr para a também incrível “I Feel You”, do grupo Depeche Mode, na última sexta-feira (13). Pois bem, nesta semana o guitarrista, eterno responsável pelos riffs mágicos dos discos dos Smiths, divulgou o vídeo que ilustra a canção (versão). Lembrando que: o lado b do single I Feel You será a canção “Please Please Please Let Me Get What I Want”, cujo lançamento está previsto para 19 de abril. Anos 80 em estado puro.

Documentário sobre Joe Strummer estreia em Londres

Joe “The Clash” Strummer visita a Espanha em 1997, concede entrevista para uma rádio local e diz estar em busca de um Dodge perdido. Essa é a temática que conduz o documentário I Need A Dodge!, documentário lançado neste mês sobre o lendário músico, morto em 2002. A pré-estreia ocorre no próximo dia 25 de março, em Londres, durante uma festa que irá reunir Charlie Harper (UK SUBS), Wayne Kramer (MC5), Rachid Taha, Martin Chambers (Pretenders) e discotecagem do diretor e DJ Don Letts. Apenas. Já que o documentário não tem previsão para chegar por aqui – acho que só vai rolar depois, em DVD, importado – a gente fica com o trailer. Londres chamando!

Alabama Shakes divulga faixa “Future People” e prepara novo álbum

Após o sucesso do disco Boys & Girls (2012), cuja turnê passou inclusive pelo Lolla Brasil, o grupo Alabama Shakes lança em 21 de abril seu segundo álbum, Sound & Color – e nem é preciso dizer que, quando um disco de estreia é bem-sucedido, a expectativa em relação ao segundo sempre aumenta. Nesta semana, o Alabama Shakes divulgou a faixa “Future People”, terceiro fragmento do novo disco disponibilizado para audição na web – a banda já havia mostrado “Don’t Wanna Fight” e “Gimme All Your Love”. Curti a guitarra funkeada, bela canção.

Matanza lança clipe da faixa “O Que Está Feito, Está Feito”

O grupo Matanza lança no início de abril o álbum Pior Cenário Possível, trabalho que traz a assinatura do produtor Rafael Ramos. Nesta semana a banda divulgou o vídeo do single “O Que Está Feito, Está Feito”, que exibe uma série de imagens de estúdio, dialogando com o processo de gravação do álbum. A canção vai integrar o novo trabalho do Matanza, e a sonoridade é um hardcore pesadão dos bons. Aumenta o som aí!

Resumo musical

Johnny evoca Depeche Mode

Anos 80 em estado puro. O competente Johnny Marr divulgou nesta semana o lançamento de um single durante o já tradicional Record Store Day (data na qual lojas especializadas em discos oferecem promoções especiais). No lado A, Marr evoca o Depeche Mode com uma ótimo versão para a também ótima “I Feel You” (vídeo abaixo). Já o lado B, outra lindeza oriunda dos anos 80: “Please Please Please Let Me Get What I Want” – de seu ex-grupo Smiths. Muito classe!

Mais uma faixa do novo álbum Best Coast. Apenas

O Best Coast prepara o lançamento de seu próximo álbum, California Nights, previsto para chegar às lojas em 4 de maio. Após divulgar a faixa-título do novo trabalho, o grupo liderado pela vocalista Bethany Cosentino mostrou ao público nesta semana a bela “Heaven Sent”, que diferente da canção que dá nome ao disco, soa ensolarada como a Califórnia do Best Coast.

MIA entre tweets e canções

A produção musical híbrida da cantora MIA não é novidade. Tão movente quanto a sonoridade da artista, é a maneira com a qual ela trabalha, sempre inquieta, divulgado suas empreitadas e defendendo posicionamentos políticos nas redes sociais. Na última semana, após divulgar a faixa “All My People”, ela afirmou que mais novidades surgiriam, e não demorou para a cantora postar, na plataforma SoundCloud, a canção “Can See Can Do” – que musicalmente tem um pezinho no nosso funk. Junto com a faixa, ela escreveu o seguinte (em caixa alta mesmo): “DEMOCRACY CONVERSATIONS ! TAMILS ARE STILL WAITING ! AND NO MY BEATS ARE NOT BETTER WITHOUT MY POLITICX”. Ela é demais.

Documentário sobre o Damned estreia no SXSW

Dirigido e produzido por ninguém menos que Lemmy Kilmister (Motörhead), o documentário The Damned: Don’t You Wish That We Were Dead estreia na edição deste ano do festival SXSW – que começa neste final de semana. Trata-se de um belo recorte sobre a trajetória de um dos grupos mais importantes do punk rock britânico: o Damned. Entre os personagens que narram essa história, além obviamente dos integrantes da banda, há depoimentos de nomes como Chrissie Hynde (Pretenders), Mick Jones (The Clash), Steve Diggle (Buzzcocks), Lemmy Kilmister (Motorhead) e Dexter Holland (The Offspring), entre outros. O documentário ainda não tem data de estreia aqui no Brasil.

Savages toca faixa inédita durante show em Nova Iorque

O Savages passou por Nova Iorque em janeiro, mas somente agora, por meio das redes sociais, a gente ficou sabendo que o grupo britânico tocou a inédita “Adore” por lá. Segundo a incrível vocalista Jehnny Beth, trata-se de uma canção sobre “vida e morte”. Repare que o show ocorreu em um lugar pequeno, chamado Mercury Lounge, que facilmente remete aos clubes punk do final dos anos 70.

Resumo musical

Lana Del Rey e Tim Burton (vish!)

Se havia alguma dúvida quanto ao flerte da Lana com uma sonoridade mais obscura, a certeza veio após a confirmação da parceria da artista com o gênio Tim Burton. Lana Del Rey divulgou na última semana a faixa “Big Eyes”, trilha sonora do filme homônimo que será o próximo trabalho do cineasta – achei o cartaz lindão. A canção é bem boa, e certamente irá casar perfeitamente com a temática do longa. Aliás, a cantora assina também outra faixa que fará parte da trilha de Big Eyes, “I Can Fly” (clique aqui para conferir).

Kate Pierson lança novo álbum, e a new wave não morreu!

A vocalista do B-52’s anunciou na última semana o lançamento de seu primeiro álbum solo, intitulado Guitars and Microphones (adorei o nome!), e cujo lançamento está previsto para 17 de fevereiro (anote!). Podemos comemorar? Sim, há dois pontos importantes: a primeira faixa divulgada do álbum, “Mister Sister”, remete às belas canções que ajudaram a moldar a new wave dos anos 80 – impossível não resgatar na memória o B-52’s –, outro fato legal é que já podemos torcer para que a turnê do disco passe pelo Brasil. O álbum ainda terá participação do guitarrista dos Strokes, Nick Valensi. Só isso.

Um brinde aos anos 90. Sleater-Kinney divulga outra inédita

Um passeio pela segunda metade da década de 1990. Essa é a sensação à primeira audição da punk (e ótima) “Surface Envy”, faixa inédita divulgada nesta semana pelo incrível Sleater-Kinney, banda formada por garotas que integrou o importante movimento Riot Grrrl – ao lado do também importante Bikini Kill, entre outros nomes. O grupo lança em 19 de janeiro o aguardado No Cities to Love, após um longo período sem trabalhar canções novas – o último registro havia sido o disco The Woods (2005), ou seja, faz tempo. Para ouvir a faixa na íntegra, clique aqui.

Apenas Lauryn Hill

A cantora Lauryn Hill fez uma apresentação memorável na última semana, no Brooklyn Bowl. O show gravado será lançado sob o título Live from the Brooklyn Bowl, cujo repertório passeia pelos belíssimos momentos da carreira da cantora. Vale destacar o trecho no qual a diva-rapper-soul-roots canta o clássico de seu ex-grupo Fugges, “Ready or Not”. Simplesmente de arrepiar.

O Johnny Marr sendo incrível e tocando Depech Mode

O Johnny Marr segue com a turnê de seu último trabalho, o álbum Playland, lançado em outubro. Na última semana, o ex-guitarrista dos Smiths se apresentou em Edmonton, Canadá, show marcado pela bela versão feita por Marr para a ótima “I Feel You”, clássico do grupo Depeche Mode, de 1993. No vídeo abaixo você assiste ao show completo – mas se quiser conferir logo a cover, avance ao minuto oito. Nos próximos meses, Marr vai abrir para o The Who, no Hyde Park. Só isso.

Resumo musical

Para tudo, Alison Mosshart participa do novo álbum do Gang of Four

O Gang of Four é um dos ícones do pós-punk que segue tocando atualmente. O grupo formado no final dos anos 70, com letras inspiradas nas ideias de teóricos da Escola do Frankfurt, lança seu próximo álbum em 24 de fevereiro do próximo ano. O disco se chama What Happens Next, marca a saída do vocalista John Sterry, e terá a participação especial da incrível Alison Mosshart (Kills e Dead Weather), em algumas faixas, ao lado do incansável Andy Gill, guitarrista e um dos fundadores do grupo. A seguir a primeira faixa que marca essa interessante parceria, a ótima “Broken Talk”.

O incrível Johnny Marr tocando Smiths!

O ex-Smiths Johnny Marr hoje desfruta de uma elogiada carreira solo. Na última semana, o guitarrista visitou o programa do apresentador Jimmy Fallon e, durante a passagem pelo The Tonight Show, Marr tocou “Easy Money”, de seu ultimo trabalho, Playland, e ainda emocionou a plateia ao relembrar os bons tempos de Smiths, mandando o clássico “Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before” (clique aqui, e confira via Pitchfork. Apenas.

Azealia lança vídeo da ótima “Chasing Time”

A semana foi dela. Após ser introduzida na música por lançamentos de mixtapes e EPs, todos trabalhos elogiados pela crítica e público, Azealia Banks finalmente lançou seu álbum de estreia, o disco Broke With Expensive Taste. O primeiro single do novo trabalho é a bela “Chasing Time”, que ganhou vídeo na última semana. Confira a seguir.

A inédita do Noel, com cara de Stooges

Noel Gallagher e sua banda High Flying Birds lança seu segundo álbum, Chasing Yesterday, em 2 de março. Para aquecer a chegado do próximo trabalho, o músico também vai lançar o single “In The Heat of the Moment”, que traz a faixa “Do The Damage” como lado b. Achei que essa “Do The Damage”, que você confere logo abaixo, flerta um pouco com Stooges fase Funhouse. Toda lindona.

Lykke Li fazendo cover do Drake

A cantora Lykke Li infelizmente não fechou com o Lolla 2015. Uma pena. Na última semana, a moça se apresentou no elegante Hammersmith Apollo, em Londres. Na ocasião, Lykke mandou uma bela cover da canção “Hold On We’re Going Home”, do rapper Drake (que já havia ganhado uma versão do Arctic Monkeys, lembra?). Ficou linda, para variar.

Resumo musical

Marr recebe Noel em jam que tocou Smiths e Iggy Pop

Dois músicos britânicos e muita coisa em comum. O guitarrista e eterno ícone dos Smiths, Johnny Marr, lançou há poucas semanas seu segundo álbum solo, Playland. O disco, assim como o primeiro, foi bem recebido pela crítica – e público. Na mesma maré navega Noel Gallagher, ex-Oasis, que após ter o primeiro trabalho elogiado, o álbum Noel Gallagher’s High Flying Birds, lança no próximo dia 2 de novembro o disco Chasing Yesterday – o primeiro single, “In The Heat Of The Moment”, ganhou vídeo nos últimos dias. As duas feras se encontraram nesta semana, durante apresentação de Marr no O2 Brixton Academy. Na jam, dois clássicos: “How Soon Is Now?” e “Lust For Life” (vídeo abaixo).  Aumenta o som.

Karen O: elogiar é “chover no molhado”

O título que abre este texto mostra o nosso esforço em não tecer muitos elogios à Karen O, missão que tem se tornado difícil, considerando a intensidade artística dos trabalhos da cantora. A líder do grupo Yeah Yeah Yeahs segue divulgando seu trabalho solo, o disco Crush Songs, e nesta semana visitou a rádio KCRW (Los Angeles). O vídeo abaixo mostra o registro de um dos momentos da apresentação: a bela “Rapt”. Eu paro por aqui.

O show intimista da Sharon Van Etten na KXT

Sabe a Sharon Van Etten? A gente já falou dela por aqui. Nesta semana a moça participou de um pocket show organizado pela rádio KXT, de conteúdo indie/alternativo. A combinação violão-voz, a principio, pode até soar básica, mas tal simplicidade também é capaz de proporcionar belas apresentações, o que de fato ocorreu no show intimista de Van Etten. No repertório, canções como “Tarifa”, “Everytime The Sun Comes Up” e “Afraid of Nothing” (que você confere no vídeo abaixo), todas do ótimo Are We There, álbum lançado pela artista neste ano.

Chvrches e a (nova) trilha do (agora) cult Drive

O que acho sobre essa ideia de refazer trilhas sonoras de filmes para relançá-los em seguida? Se a moda pegar, não vou reclamar. Sério. O DJ Zane Lowe (BBC Radio One) foi o escolhido para reelaborar a trilha sonora do filme Drive (lembra?), que será exibido na BBC Three, no próximo dia 30 de outubro. Aliás, essa cultura remix (cheia de “re”) tem muito a ver com a pós-modernidade, período, segundo alguns teóricos, no qual a criatividade artística vive mais de refazer coisas do que criar coisas. Teorias à parte, o fato é que o Chvrches participa dessa nova trilha de Drive com a belíssima “Get Away” – vídeo a seguir. O grupo, aliás, lançou também nesta semana o vídeo da faixa “Under The Tide”, que integra o disco de estreia da banda, The Bones of What You Believe.

Sleater-Kinney lança inédita e anuncia novo disco

O Sleater-Kinney embalou várias baladas alternativas em Sampa entre o início e a metade dos anos 2000. Ressalto este dado histórico, resgatado do fundo da minha enferrujada memória, para destacar o retorno do grupo ao cenário musical, após a divulgação do single “Bury Our Friends” (vídeo abaixo). A faixa irá acompanhar um rico material sobre a história da banda, que nos últimos nove anos havia praticamente desaparecido. Outra boa notícia para os fãs é o lançamento de um álbum de inéditas (junto com as reedições), previsto para janeiro de 2015, intitulado No Cities to Love. Curti o nome.

Resumo musical

“Tudo está ficará bem”, diz a banda Weezer

Em tempos de imprensa sensacionalista, a gente usa aspas fora do contexto aqui no blog também, mas abordando o lado positivo, coisas boas, claro – não somos a Veja. O competente Weezer lançou o álbum Everything Will Be Alright in the End no último dia 7 de outubro, trabalho que recolocou o grupo no cenário musical. Um bom disco, vale ressaltar. Nesta semana, a banda subiu ao palco do programa do apresentador Jimmy Kimmel, para divulgar o álbum, onde tocou a bela “Ain’t Got Nobody”. Grande retorno do Weezer.

Jack White visita programa “The Ellen DeGeneres Show”

Outro artista que andou fazendo aparições na TV foi o Jack White. Na última semana, o músico visitou o programa The Ellen DeGeneres Show, no qual tocou as faixas “Alone In My Home” (clique aqui e confira) e “Would You Fight For My Love”. Durante a entrevista, Jack falou sobre a situação atual de sua carreira, que vai muito bem com o recém-lançado álbum Lazaretto – para assistir à conversa, clique aqui.

Haim e Stevie Nicks tocam Fleetwood Mac

As meninas da banda Haim e a vocalista do Fleetwood Mac, hoje artista solo, Stevie Nicks, participaram de uma entrevista na casa de Nicks, em Los Angeles, nesta semana. O bate-papo foi conduzido pela revista T Magazine, do importante The New York Times, e na conversa Nicks falou sobre como administrar essa complicada relação vida-fama, dicas que certamente foram valiosas para as Haim. Ao final, para ficar mais bonito, Nicks e as meninas fizeram uma bela versão para “Rhiannon”, faixa do Fleetwood Mac.

Screaming Females divulga single, e você precisa conhecer essa banda

Conforme o aviso no título que você acaba de ler, caso não conheça o Screaming Females, trate de conhecê-lo já – aproveite as facilidades da web, porque antes, a galera não tinha tanta moleza assim. O grupo começa turnê nova em novembro, e aproveitando o giro, a banda lançou nesta semana o single Wishing Well. A canção já vinha sido tocada em alguns shows do grupo e, por conta dos constantes pedidos dos fãs, o Screaming Females decidiu lançá-la oficialmente. À primeira audição, a faixa parece destoar da sonoridade tradicional da banda, que navega na atmosfera garage-punk, no entanto, é impossível não dançar ao som da pegada de “Wishing Well”, e seu  indie-pop delicioso. Lindíssima.

Johnny Marr participa de ‘session’ na BBC

Antes de falar sobre o momento mágico da carreira do Johnny Marr, faço aqui uma menção triste ao comunicado que o gênio Morrissey fez nesta semana, sobre sua luta contra um câncer. Estamos torcendo por você, Moz. Voltando ao Marr, o músico, cuja foto estampa a capa da edição mais recente do semanário britânico New Musical Express, visitou a rádio BBC 6 Music para divulgar o seu próximo álbum, Playland (lançado nesta semana). Na passagem pela rádio, Marr tocou a faixa “Easy Money”, que integra o seu novo disco. Desnecessário dizer que a música é boa e os riffs de guitarra são incríveis, né?

Resumo musical

Johnny Marr prepara álbum de inéditas. E já tem até vídeo novo 

A carreira solo do lendário Johnny Marr ganhará novos capítulos com o lançamento do álbum Playland, previsto para 7 de outubro. Nesta semana, o guitarrista divulgou o vídeo do primeiro single do novo trabalho, a canção “Easy Money”. A faixa é mais dançante que as músicas registradas no primeiro álbum solo do músico, The Messenger, e traz a guitarra inconfundível de Marr.

 

Arcade Fire, desta vez, toca canção de Neil Young

O Arcade Fire está impossível. Já postei tantas surpresas ocorridas nos shows da atual turnê do grupo (que divulga o álbum Reflektor) que acabei perdendo a conta. Pois bem, na última semana o grupo se apresentou em Winnipeg, Manitoba, e durante a apresentação tocou a belíssima “Come On Baby Let’s Go Downtown”, do gênio Neil Young. Detalhe, na mesma semana, em Edmonton, Alberta, o Arcade Fire prestou homenagem ao clássico cinematográfico Back to the Future (De Volta Para o Futuro). Sem mais.

 

Black Keys divulga vídeo de “Weight of Love”

O duo Black Keys lançou nesta semana o vídeo absurdo (de bom!) da faixa “Weight of Love”, com direito a participação da supermodelo Lara Stone (foto abaixo). As imagens mostram a rotina de uma espécie de seita composta por mulheres, num clima de positive vibe embalado pela deliciosa melodia da canção – uma das minhas favoritas do novo álbum da dupla, Turn Blue. O vídeo é assinado pelo diretor Theo Wenner, o mesmo do clipe de “Fever” (que inclusive recebe menção no início deste novo). Clique aqui e confira o vídeo no site da Pitchfork.   

 

Vespas Mandarinas e a caminhada em Sampa

Um dos bons nomes do rock nacional, inclusive tocando em algumas FMs, a banda Vespas Mandarinas divulgou nesta semana o vídeo da canção “Santa Sampa”, inspirado no filme São Paulo S/A. O clipe retrata uma caminhada em meio ao cinza predominante da cidade de São Paulo, combinada o resgate sonoro do pop rock dos anos 80.

 

Afghan Whigs faz cover de clássico do Police

O Afghan Whigs é um dos nomes clássicos da cena indie norte-americana. Atualmente o grupo está em turnê de seu mais recente trabalho, o álbum Do the Beast, lançado neste ano – após um intervalo de 16 anos. Nesta semana, uma versão que o grupo havia gravado para o clássico do Police “Every Little Thing She Does Is Magic” (canção que amo) foi encontrada por um dos engenheiros de som que trabalha com a banda. Segundo o vocalista Greg Dulli, os vocais foram regravados e a pérola foi disponibilizada para audição no site da Entertainment Weeklyclique aqui e confira.

Um peregrino absorto no Lollapalooza 2014

Lolla parte 1: a peregrinação das massas

Preparo físico. Este era o quesito necessário para acompanhar a maratona de shows do Lollapalooza 2014, e a considerável distância existente entre os palcos – que exigia certa peregrinação das massas indie-roqueiras. O lado bom é que o som de uma atração não interferiu no som da outra, o lado chato, é que as pernas foram bastante exigidas. Mas em suma, o novo formado do festival está aprovado.

Sábado (5), o sol forte do começo de tarde fritava a cabeça da molecada quando o stroke Julian Casablancas subiu ao palco para uma apresentação, digamos, bem estranha. O som não estava bom e o repertório soou esquisito. Não sei, mas logo à primeira audição algumas faixas do novo álbum do músico (que deve sair em breve) parecem difíceis, sem contar que ele forçou um estilo gritado de cantar fora do contexto (achei). O que salvou o show de um desastre maior foi “Take It Or Leave It”. Só.

Já a cantora Lorde mostrou o porquê do seu hype, tocou praticamente seu álbum de estreia na íntegra e teve o público nas mãos do início ao fim.  Presença de palco admirável, setlist com o hit “Royals” – que nem de longe é a melhor canção da moça – e a inusitada cover de “Hold My Liquor”, do Kanye West. Genial. Em seguida, fiz uma conexão Nação Zumbi-NIN. Peguei o começo da banda do Recife e o final do grupo liderado pelo Trent Reznor. Saldo positivo: batuquei ao som do maracatu-samba-rock “Samba Makossae” e ainda consegui ver o Nine Inch Nails tocar “Hurt” – impossível não lembrar de Johnny Cash.

Vale deixar aqui uma menção especial ao duo britânico Disclosure. Não sei até onde esta ótima dupla pode chegar, mas o fato é que o Disclosure foi “a atração” do primeiro dia do Lolla 2014. Com o repertório focado no ótimo Settle, discão que lançou a dupla, o Disclosure trouxe ao palco Interlagos a atmosfera sonora da dance music dos anos 90, contextualizada com o cenário musical de hoje, com belíssimas vozes inseridas em meio às batidas e efeitos sonoros. Impecável.

Lolla parte 2: absorto…

Domingo, dia 6. Entrei pelo Portão 9 (acho que era esse o número) e atravessei o mais rápido de pude, do palco Interlagos ao Onix, onde o Johnny Marr tocaria. A sorte estava comigo, pensei que show fosse começar às 14h em ponto, cheguei às 14h05, desesperado, e fiquei sabendo que ainda dispunha de quinze minutos. Foi uma ótima notícia saber que eu estava errado, Marr e sua banda estavam programados para tocar às 14h20.

A correria se justifica pelo fato de eu ser um grande fã do grupo Smiths, e com isso não poderia deixar de ver o Johnny Marr – e eu sabia que o setlist seria recheado de clássicos da banda britânica. Além disso, o álbum solo do cara, The Messenger, é um belo trabalho. Em determinado momento, pensei: “é isto, o show está ótimo”, quando Marr anuncia uma “surpresa” e chama ao palco o baixista Andy Rourke para formar um “meio Smiths”. Morri. Juntos, tocaram o clássico “How Soon Is Now?”. Ao final, para quase arrancar lágrimas do autor deste texto, Marr tocou uma das canções da minha vida, “There’s A Light That Never Goes Out”. Novamente morri.

Permaneci por um tempo absorto, e em seguida retornei, aos poucos. Hora de seguir rumo ao palco Interlagos, para ver as meninas do Savages. Me senti em Londres, ou Manchester, no final da década de 1970. A banda inglesa Savages foi intensa, com todos os elementos de pós-punk possíveis, que vez ou outra ficam simplesmente puro punk, com baixo, guitarra e bateria unidos em prol de uma agressividade romântica ímpar. E a vocalista Jenny Beth é de outro planeta, parece reunir um pouco de Ian Curtis e Siouxsie Sioux (dá pra imaginar?). Acho que vou ficar alguns dias cantarolando “No Face” e “City’s Full”. Grande show.

Tudo bem, o Pixies veio sem a Kim Deal, que não faz mais parte da banda, mas nem por isso o show deixou de ser especial. Foram mais de 20 canções (acho que perdi a conta, hehe), com praticamente todos os clássicos do lendário grupo norte-americano, destaque para “Hey”, “Gouge Away” e a baladinha clássica “Here Comes Your Man” – e algumas boas faixas do último EP lançado por Francis Black e companhia. Lindo, lindo, lindo. Ah, vi o final do Jake Bugg também, o garoto-prodígio que faz um folk rock contemporâneo e que tem recebido boas críticas. Acho que peguei as três ultimas canções, entre elas o belo hit “Lightning Bolt”, mas o fato que me fez dizer: “esse moleque é legal”, foi a versão brilhante para “My My, Hey Hey”, do Neil Young.

Minha dúvida cruel foi escolher entre Arcade Fire, banda que lançou recentemente o lindo Reflektor, e o New Order, que apesar de não estar no auge é um clássico que eu ainda não havia visto. Decidi forçar as pernas e tentar pegar um pouco de cada apresentação. Deu certo. Assisti às cinco (ou seis, não lembro) primeiras faixas do Arcade Fire – consegui ver “Reflektor”, “Flashbulb Eyes” e “The Suburbs”, entre outras – e voei para o New Order com tempo hábil de ver a reta final do show, que teve o hino “Love Will Tear Us Apart”, do pré-New Order Joy Division como momento derradeiro. Casado, e quase sem voz, voltei pra casa com o sentimento de dever cumprido. Nos vemos em 2015, Lolla.

Raridade da banda Smiths vaza na web

A banda britânica Smiths, em 1983.
A banda britânica Smiths, em 1983.

  

O título deste texto expressa a alegria que tomou conta do universo indie na manhã desta quarta-feira (20), por conta da divulgação de uma demo inédita da lendária banda Smiths, gravada em 1983. Usei o termo ‘indie’ para citar o público que admira bandas que vão de Arctic Monkeys a Libertines, mas me refiro também aos fãs de britpop e de bandas nascidas na década de oitenta. Um verdadeiro arrastão.

Batizada The Pablo Cuckoo Tape, a tal fita foi gravada durante uma sessão do lendário grupo britânico em Manchester, de acordo com o baterista Mike Joyce. O material, que já virou relíquia, é composto por oito faixas (ouça na íntegra a seguir).

Com o vazamento na web, a expectativa é que os ex-colegas de banda relancem o trabalho inédito de maneira digna, em versão comemorativa à altura de sua grandeza (já pensou?). Atualmente, Johnny Marr segue com a turnê de seu disco de estreia, The Messenger, já a saúde de Morrissey tem sido motivo de preocupação para os fãs – fato que obrigou o músico a cancelar diversos shows.

Enquanto aguardamos a saúde do grande Morrissey voltar ao normal e uma visita de Marr ao Brasil, vamos curtir The Pablo Cuckoo Tape, na íntegra, que chegou para animar essa quarta-feira cinzenta.  

 

O tracklist de Pablo Cuckoo Tape:

01. “You’ve Got Everything Now”

02. “Accept Yourself”

03. “What Difference Does It Make?”

04. “Reel Around The Fountain”

04. “These Things Take Time”

05. “I Don’t Owe You Anything”

06. “Hand In Glove”

07. “Handsome Devil”

08. “Miserable Lie”

Johnny Marr agora é vocalista, lança álbum solo e reafirma pós-punk

 

Desde que os Smiths encerraram as atividades, os parceiros Morrissey e Johnny Marr seguiram rumos bem diferentes. Enquanto o primeiro passou a assinar importantes trabalhos solo, Marr se dedicava a projetos de amigos, mas nada que pudesse ser considerado um álbum próprio, com a marca dele.

Mas, no final de 2012, Johnny Marr decidiu pegar todos de surpresa e anunciou, finalmente, seu primeiro disco solo, chamado The Messenger (clique aqui e ouça), que chega às lojas em 26 de fevereiro. Nesta semana o guitarrista presenteou os fãs e disponibilizou o álbum na íntegra para audição. Coisa linda.  

São 12 faixas recheadas de pós-punk, pitadas de Smiths, momentos Raw Power e os fraseados de guitarra que ajudaram a moldar as estruturas do indie, do britpop, enfim, o Johnny Marr é um gênio. A seguir você confere uma breve análise, faixa a faixa, do novo trabalho deste importante artista.

The Messenger

1. “The Right Thing Right” – Johnny Marr se arriscou nos vocais raríssimas vezes, fator que faz com que o início da canção impressione um pouco. A voz chega a soar “Bono Vox”. O som de batida seca e riffs marcantes abre o disco com propriedade.  

2. “I Want the Heartbeat” – Pós-punk puro, de refrão acelerado e belos fraseados de guitarra.

3. “European Me” – Marr surpreende novamente com sua voz. Belíssimo refrão. Por que você demorou tanto para gravar um álbum solo, Johnny?

4. “Upstarts” – Single que já havia sido divulgado (vídeo abaixo) para aquecer o lançamento do disco. Outro momento recheado de riffs arrebatadores.

5. “Lockdown” – O clima pós-punk tempera quase todo o disco, com direito a solo de guitarra e refrão marcante que gruda na mente.

6. “The Messenger” – Introdução irresistível de guitarra. Marr faz jus aos tempos de Smiths, quando ele ajudou a escrever a cartilha indie, seguida até hoje por diversas bandas.

7. “Generate! Generate!” – Uma das faixas mais impressionantes do álbum, a mais experimental também. Chega a ter um quê de Devo, é dançante e perfeita para ser degustada na pista.

8. “Say Demesne” – Canção mais cadenciada, lentinha. O destaque fica por conta do teclado. Pode ser considerada ‘a balada do disco’.

9. “Sun & Moon” – Sem dúvida a faixa mais pesada. Um rock cru com fortes referências do clássico Raw Power, dos Stooges, disco que está entre as principais influências do senhor Marr.

11. “New Town Velocity” – Um retorno aos tempos de Smiths. Começo mais acústico e melodia devastadora. Grande momento.

10. “The Crack Up” – Dançante e cadenciada, outra faixa que casa perfeitamente com as baladinhas indie.

12. “Word Starts Attack” – Levada interessante de guitarra.  Assim com em outros momentos, a praia aqui é o pós-punk dos anos 80. Destaque para o solo do mestre Johnny Marr.  

 

Resumo musical

Férias? Não, Dave Grohl está trabalhando!

Com as férias do Foo Fighters, Dave Grohl segue focado em seus projetos paralelos. Após dividir o palco e até compor uma canção em parceria com a lenda Paul McCartney, Dave divulgou nesta semana a faixa “From Can To Can’t”, na qual divide espaço com Corey Taylor, do Slipknot. A canção integra a trilha sonora do documentário “Sound City – Real to Reel”, assinado por Dave Grohl, que ainda irá trazer “Cut Me Some Slack”, música composta pelos ex-integrantes do Nirvana e o ex-Beatle, Paul. A estreia do filme está prevista para 12 de março.

 

Pode celebrar, o Yeah Yeah Yeahs lançará disco novo em 2013

O Yeah Yeah Yeahs surpreendeu a imprensa especializada em música no começo desta semana ao anunciar, de uma só vez, duas faixas novas e a capa do próximo disco da banda, que irá se chamar Mosquito. As canções foram divulgadas durante o show do grupo no Glass House, em Pomona, Califórnia, no último dia 11. São elas: “Mosquito/Suck Young Blood”, que traz um clima mais próximo do primeiro álbum da banda, e “Earth”, com uma leve sonoridade de It’s Blitz, último álbum do Yeah Yeah Yeahs. No entanto, a relação com os outros trabalhos também dá espaço a novas empreitadas. Segundo a vocalista Karen O, Mosquito buscou referências nas raízes do reggae jamaicano e explora o efeito conhecido como delay. Para finalizar as novidades, a moça agora está loira e continua sendo dona de um performance única, como no teaser (vídeo abaixo) de divulgação do novo álbum.

 

Padrinho do ‘indie’, Johnny Marr divulga nova canção

Recentemente Johnny Marr disse à revista NME que seu ex-grupo, o Smiths, é o “pai do indie”. Concordo. Agora, prestes a lançar seu primeiro álbum solo, The Messenger, Marr irá integrar o time de artistas legais que ajudou a criar. A bela “Upstarts” é o novo single tirado do disco, no qual o guitarrista também é responsável pelos vocais. Queremos Johnny Marr no Brasil, urgente!

 

A garota (com história) sem passado de Nick Cave

Um poeta maldito, soturno, poderia ser a definição de Nick Cave. O músico prepara o lançamento do novo álbum de sua banda, os Bad Seeds, que irá se chamar Push The Sky Away, e chega às lojas em 19 de fevereiro. Nesta semana foi a vez da faixa “Jubileu Street” ser divulgada. O vídeo postado no Youtube traz a letra da canção para a galera cantar junto, em alto e bom som: “On Jubilee Street, there was a girl named Bee/ She had a history but no past…” (“Na rua Jubileu, havia uma garota chamada Bee/ Ela tinha uma história, mas nenhum passado…”). Maldito, Nick.   

 

Será que ‘miou’, Angel?

Treta no rap. Após as farpas entre Angel Haze e Azealia Banks ganharem diversos capítulos no Twitter, Angel resolveu gravar um vídeo para se desculpar sobre o assunto e, talvez, ‘miar’ a parada – apesar de não direcionar nenhum pedido de desculpa à rival, mas apenas aos fãs. Ao lado de seu suposto estilista, Eugene, a rapper disse: “Eu não gosto do jeito que eu saiu (o assunto na imprensa)… Eu saí como bully (pessoa responsável por algum tipo de agressão)”. Novos capítulos? Talvez.

Resumo musical da semana

Atenção, a MIA está de volta!

A cantora MIA teve uma misteriosa canção divulgada nesta semana, a faixa chamada “Attention”. Após o vazamento, alguns vídeos postados no YouTube foram deletados (o que você assiste a seguir ainda está de pé, ou pelo menos estava). Contudo, a presença da música no próximo disco da cantora, Matangi, ainda é incerta. Recentemente, MIA afirmou que seu novo álbum irá soar como ‘Paul Simon no ácido’, seja lá o que isso signifique (haha). O último trabalho da cantora foi o disco Maya (2010), que foi bastante elogiado, com direito a sampler do The Clash e canção integrando trilha sonora de filme premiado.

 

Novo single de Nick Cave agora tem vídeo com a letra da canção

No começo desta semana destaquei aqui no blog a nova faixa divulgada pelo Nick Cave e sua banda, os Bad Seeds. A deliciosa “We No Who We R”, que irá integrar o próximo álbum do músico,Push the Sky Away, prevista para chegar às lojas em 23 de fevereiro. Agora, a novidade é uma espécie de teaser que foi divulgado na web, que vem acompanhado da letra da canção. Aprenda a cantar já (hehe).

 

Johnny Marr divulga nova faixa

O Johnny Marr, ex-guitarrista dos incríveis Smiths, agora é solo. Recentemente li que ele é fã do lendário álbum Raw Power, dos Stooges. Ótimo gosto por sinal. O fato é que Marr prepara seu primeiro álbum, chamado The Messenger, que será lançado em 26 de fevereiro. Nesta semana ocorreu a divulgação da segunda faixa de seu aguardado trabalho – a canção título você já ouviu por aqui dias atrás. A música se chama “The Right Thing Right”, possui belas guitarras e mostra um Johnny Marr competente também nos vocais. Gênio. 

 

Esse é o PiL

O Public Image Ltd, liderado pelo incrível John Lydon, divulgou o vídeo promocional da canção “One Drop”, que integra o último álbum do grupo, This Is PiL, lançado em maio deste ano. A faixa também integra o extended play, One Drop EP. Com um começo sonoro que traz pitadas de dub jamaicano – que em seguida desaparecem –, o vídeo mostra imagens do interior da Inglaterra e, claro, tudo isso vem acompanhado pela voz potente do ex-Sex Pistols.

 

How to Destroy Angels versão remix

Nas últimas semanas você acompanhou aqui no blog o lançamento do novo single do projeto How to Destroy Angels, “Ice Age”. O grupo é liderado por Trent Reznor e sua esposaMariqueen Maandig. Nesta semana a dupla divulgou uma versão remix da canção, feita pelo DJ canadense Deadmau5. Se o fator experimental já era intenso, ele ficou ainda mais forte (e bom).